grande ronaldo

Thursday, May 24, 2007

Que grande ano! Depois do quarto lugar no Campeonato do Mundo, dos três prémios individuais - Melhor Jogador do Ano e Melhor Jovem do Ano na votação dos jogadores, e Melhor Jogador na eleição feita pelos jornalistas - Cristiano Ronaldo soube há poucas horas que tinha conquistado, aos 22 anos, o seu primeiro título de campeão. O Manchester United, empurrado pelo seu talento em muitos momentos da época, voltava a arrebatar a Premier League, batendo nos últimos metros o Chelsea de José Mourinho. O 50º golo como red devil, de penalty, no Cidade de Manchester, acabou por ter um significado ainda mais grandioso do que o peso do próprio número.Há quem faça lobby por um dos principais candidatos ao FIFA World Player e à Bola de Ouro da «France Football», mas, mais do que qualquer outro, o extremo sabe que para somar estes troféus ao currículo terá de manter este altíssimo nível por mais sete meses. A tarefa não parece fácil, mas também quem diria que, depois de um país inteiro o ter criticado forte e feio pela expulsão de Wayne Rooney na Alemanha, acabaria a temporada aos ombros de tantos que o julgaram e condenaram. E os cínicos ingleses já sabem que terão de aturar por mais alguns anos, depois do anúncio da renovação de contrato até 2012.Mais do que o próprio clube, Cristiano Ronaldo encontrou no Manchester United o treinador ideal. Alex Ferguson soube protegê-lo das mais altas exigências assim que chegou de Alvalade e defendeu-o em todos os momentos e perante todos os argumentos, mesmo quando parecia ter alguns dos históricos da equipa contra ele. Protegeu-o dos adeptos, dos colegas e dos adversários, como... José Mourinho. O treinador dos blues acusou recentemente o futebolista de não ter a educação apropriada, depois de este ter atirado que não aceita bem o fracasso, e o velho escocês voltou mais uma vez a colocar o corpo de premeio. Ao 7 dos red devils (foi Ferguson quem exigiu que o número de Beckham e Cantona fosse usado por si) restou-lhe esperar pelo momento de levantar os braços e festejar.Longe já parecem os tempos dos três golos em 25 jogos na primeira época no Sporting (2002/03), às ordens de Laszlo Bölöni, e da brilhante exibição na inauguração do novo Alvalade, que lhe valeu a transferência para Inglaterra. Distantes parecem os momentos de indefinição na Selecção, no início do Campeonato da Europa de 2004, e no Manchester United, alternando no onze com Park. Parece que passou um século desde os primeiros jogos ao serviço do Sporting, altura em que ninguém imaginava ou apostava que o miúdo madeirense - a quem o pai chamou Ronaldo em homenagem ao presidente norte-americano Ronald Reagan - se tornaria um dos melhores do mundo e a principal referência da Selecção Nacional.E agora, qual será o limite?Currículo:Clubes como profissional: Sporting e Manchester UnitedCampeão inglês em 2006/07 (Manchester United)Vencedor da Taça de Inglaterra em 2003/04 (Manchester United)Vencedor da Taça da Liga Inglesa em 2003/04 (Manchester United)Vice-campeão europeu em 20044º lugar no Campeonato do Mundo de 2006Integrou a Equipa do Ano da UEFA em 2004Jovem jogador de 2005 para a FIFPro2º Melhor Jovem no Campeonato do Mundo de 2006Melhor Jogador Jovem da Liga Inglesa em 2006 para os jogadores da Premier LeagueMelhor Jogador Jovem da Liga Inglesa em 2007 para os jogadores da Premier LeagueMelhor Jogador da Liga Inglesa em 2007 para os jogadores da Premier LeagueMelhor Jogador a actuar na Premier League para a Associação de Jornalistas de Futebol

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